Formei, e agora?

Fiquei em dúvida quando a querida Luiza do projeto Formei, e agora? me convidou pra contar minha trajetória profissional no blog – afinal de contas, minha trajetória profissional está só começando!

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As lentes cor de rosa das mídias sociais fazem parecer que algumas pessoas “chegaram lá”, mas a grande verdade é que isso não existe. Sempre existirão as próximas escolhas a serem feitas (lembrando que permanecer aonde e como está também é uma escolha!) e portanto, quanto mais cedo a gente fizer as pazes com as incertezas da vida, maior a leveza com que a gente consegue levá-la 🙂

Pra quem quiser ler, o texto está aqui. Obrigada Luiza pela oportunidade de refletir sobre a minha vida nessa época tão propícia!

18 respostas em “Formei, e agora?

  1. Olá Gabi! Gostei muito do texto e de certa forma suas palavras me estimularam e me supreenderam. Tenho 22 anos, estou no 11º semestre de medicina na ufsm; penso na possibilidade de me especializar em anestesiologia (ainda com muitas dúvidas e receios) e me encantei por Londres nos poucos dias que visitei a cidade. Sem te conhecer, agradeço pelo texto e pelo “compreensão” inusitada.

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  2. Gabi, eu estou no segundo ano de medicina, não sou muito de comentar em blogs e afins, mas lendo seu depoimento senti necessidade de fazer isso, sério, pareceu até que alguém tinha posto em texto o que eu penso hahaha principalmente em relação a quando você fala do estereótipo de médica de só saber falar sobre medicina, acho uma pena que eu perceba que isso já está se tornando uma realidade na minha sala.

    Além disso é muito bom ler algo de uma médica que conseguiu cruzar as “fronteiras” da medicina, esse sempre foi o meu porém da profissão (antes de prestar vestibular cheguei até a pensar em engenharia, mesmo sempre tendo me interessado pela medicina, “só” por causa da flexibilidade da profissão- pelo menos é essa a impressão que eu tenho, de poder ir pra vários países, morar em n lugares, viajar e tal).

    Enfim, parabéns pelo texto (sorry pelo comentário giga), fiquei realmente muito feliz ao ver que, apesar da profissão e mesmo que seja mais difícil, é possível sim transpor as barreiras territoriais da nossa área. 🙂

    Abraços!

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    • Oi Julia, acho que a razão de isso acontecer é que nos sentimos culpados, porque nunca sabemos o suficiente, então a sensação é de que não temos direito de nos divertir. Mas na minha opinião estimular outras áreas das nossas vidas não só preserva nossa sanidade mental, como também nos torna médicos melhores – eu por exemplo, por ser apaixonada por fotografia, tive mais facilidade de entender alguns conceitos de ultrassom, e tudo que aprendo sobre a natureza humana nas suas mais variadas expressões cultiva a minha empatia e melhora minha relação com os pacientes… Então é uma espécie de egoísmo invertido, em que por se colocar em primeiro lugar, você consegue servir melhor ao outro!
      Tudo de bom na tua jornada! Bjs

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  3. Minha filha, tanta coincidência assim é, no mínimo, lisonjeante. Até pareceria que era eu quem escrevia o texto; a diferença é que eu até uma certa época do seu relato – o terceiro ou quarto ano de faculdade. Estou exatamente nesse período, com esses ideais, e cada vez ficando mais amigo do Google. Queria conversar com você para trocar umas ideias! Um abraço, William

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  4. É a primeira vez que comento em um blog..mas como disseram acima, eu não poderia deixar passar em branco!
    Sou R1 de GO e me identifiquei tanto com seu texto que tive que pensar por um momento se não eram minhas palavras hahahahaha
    Nessa parte do seu outro post “Durante a faculdade e a residência eu vivia me sentindo tão culpada por não estar estudando, que acabava não aproveitando direito meu tempo de folga. Além disso eu me sentia sempre cansada, sem energia, então acabava perdendo meu tempo na internet, ou assistindo séries, ou dormindo.” vc resumiu minha vida em 4 linhas!! =D
    Será que a gente pode trocar umas ideias? Tenho tanta coisa em mente agora.. acho que ia ser uma troca de experiencias legal!! Isso se vc não se importar..
    Beijo e parabéns!
    Carol

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    • Oi Carol, tudo bem? Obrigada por comentar, fico super feliz com as palavras do pessoal se identificando 🙂
      Como falei num comentário aqui em cima, acho que a gente acaba cavando o próprio buraco quando age dessa maneira. O primeiro passo do comprometimento com os seus pacientes é manter a própria sanidade mental, então temos que procurar maneiras mais efetivas de aprender, ao invés de achar que todas as nossas horas “livres” devem ser usadas pra estudar…
      Se quiser pode mandar e-mail pra gabiemlondres@yahoo.com.br! Beijos

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  7. Oi, lembro que salvei seu texto em 2016 e desde então o trecho sobre as 3 determinantes da felicidade profissional está fixo na minha área de trabalho. Só queria dizer que seu texto foi muito importante pra mim num momento de incerteza profissional, e agora volto ao texto num momento de mudança. Mesmo passado alguns anos, foi excelente ter compartilhado com o mundo suas impressões, obrigada!

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